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Embora ainda haja um longo caminho a percorrer, estão disponíveis soluções e cada doente pode tirar proveito de uma terapia adaptada aos seus sintomas.
Quando a incontinência da bexiga hiperativa (BH) é secundária a uma causa, a causa deve, naturalmente, ser tratada.
Quando é idiopática, os seguintes tratamentos são propostos como terapia de primeira linha1:
Isto envolve ajustar a dieta e a ingestão de líquidos. Recomenda-se reduzir a ingestão de bebidas, se estas forem consumidas em quantidades excessivas e limitar o consumo de café e chá, uma vez que incentivam à urgência. Perder um pouco de peso também pode ajudar.
Consiste em vários exercícios destinados a melhorar a força do esfíncter e o controlo da bexiga.
São geralmente medicamentos da classe anticolinérgica. O seu papel é bloquear a ação da acetilcolina, um neurotransmissor envolvido nas contrações da bexiga.
São administradas em vários pontos da parede da bexiga. O seu objetivo é reduzir as contrações descontroladas da bexiga e a urgência, ao atuar na junção neuromuscular na parede da bexiga. Este tratamento não é permanente e terá de ser repetido ao longo do tempo.
Este tratamento utiliza uma corrente elétrica de baixa intensidade para estimular os nervos sagrados, que desempenham um papel importante no controlo dos sistemas urinário e intestinal. O tratamento pode ser testado pelo doente e é reversível.
EAU Guidelines on non-neurogenic female LUTS: https://uroweb.org/guidelines/non-neurogenic-female-luts
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